Um café e um amor. Quentes, por favor!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Liberte-se

Passou, acabou, the end,fim.Chame do que quiser,como quiser,o que eu sei é que assim não dá, pra mim não dá,não há esforço que aguente essa falta de retorno. Não adianta insistir, por mais que a gente queira algumas coisas não mudam nunca. Então das duas uma: ou aceita, ou desiste, o que não dá é ficar ai, alimentando esperanças sem fundamentos. É como eu sempre digo, põe na balança, se o lado ruim pesou mais ta na hora de ir embora, ou em um português mais claro, cai fora (ta em tempo)!



Larissa Castilho Lemos

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nem planos,nem contratos

Não vou dizer amor, por que amor não sei,mas digo carinho,respeito,confiança,digo do mais puro e inocente afeto,porque disso sim,bem sei.
Não vou pedir que fique comigo para sempre, porque isso é tempo,e mais relativo que nós dois,só juntando minha mudez de palavras,com sua inquietação de alma.
Não vou fazer comparações matemáticas, porque teu tudo,mesmo sendo pouco,já faz toda diferença, e meu pouco, mesmo sendo muito, nem sempre é suficiente.Mas a soma com certeza é positiva.
Não quero planos para o futuro, quero eternas despedidas,seguidas dos melhores reencontros.
Não vamos ter trilha sonora, mas, sempre que ouvir aquela música que me irrita, e mesmo assim não sai da cabeça, vou lembrar de você.
Não preciso e nem quero declarações em público, quero tudo dito no ouvido, que é para o recado chegar na alma.
Não vamos tirar fotos para gravar o momento, mas tua imagem vai se eternizar na parede das minhas lembranças.
Não somos poema de Shakespeare, muito menos tema de filme de amor, pelo contrario, o que nos faz são nossas imperfeições.
Sem planos, nem contratos. O acordo é ficar bem,segue para liberdade que ao teu lado eu vou seguir também!


Larissa Castilho Lemos

sábado, 2 de outubro de 2010

Amor de Berço

A cada passo ao teu lado
Me sinto mais segura
A cada tombo
Você me levanta
Te quero sempre sorrindo
Te levo sempre comigo
Tua companhia é minha paz
Tua alegria a minha faz
Segue teus instintos
Faz o teu destino
E se lá fora o inverno tomar partido
Faz do meu coração teu abrigo.

Larissa Castilho Lemos

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tranquilidade

Caminhe devagar,
vá com calma,
a tristeza tem sono leve,
não queira acordá-la.
Mantenha o equilíbrio,
pise firme,
o caminho é esse mesmo,
não se perca em teus delírios.
Não segure tanto,
vá de encontro.
Vire as páginas do teu livro,
saiba mais dos teus encantos.


Larissa Castilho Lemos

sábado, 18 de setembro de 2010

Segundos

Vamos viver hoje
Amanhã não sei
Sem bola de cristal
Um futuro talvez
Não te prometo nada
Sou tua sempre
Todos os dias
Mas um segundo de cada vez.

Larissa Castilho Lemos

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Lembranças

As pessoas mudam,as coisas mudam,só não muda a ternura e o afeto,que quando verdadeiros só aumentam com o tempo,e não há distância que apague as lembranças de um passado bom.
Não tem nada melhor do que saber que ainda existem pessoas que valem a pena, que o mundo não é só ruim e triste e que as coisas boas acontecem todo tempo,mas, só quem tem sensibilidade e bondade nos olhos é capaz de enxergar.
No álbum da minha memória seu rosto vai ficar gravado nos melhores momentos, e nas páginas do futuro sempre terá espaço para o seu sorriso.Se nossos caminhos não forem os mesmos, não importa, desvio minha rota para esbarrar com você sempre que der.
Fique bem que eu ficarei também,siga seu caminho que eu fico aqui na torcida,enviando as mais positivas energias pra você.
E se a saudade bater,e o carinho permanecer, volta, volta e preenche meu quebra-cabeça, que fica incompleto quando você não está aqui.


Larissa Castilho Lemos

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sintomas de verão

Passos cada vez mais lentos, olhar distante,e o frio,sempre o frio.Por um momento achei que ele não voltaria,mas voltou,como sempre.
Em todos esses anos, foi o maior intervalo sem ele, fazia sol todos os dias, abandonei os cobertores, descruzei os braços, até descalço andei dia desses.Tudo claro,leve,os machucados trazidos dos dias escuros aos poucos iam se cicatrizando.Voltei a caminhar,pensei em escrever um livro,fiz planos,mudei algumas coisas,fortaleci outras.Sintomas de um verão inesperado.
Ia tudo muito bem, tão bem, que comecei a desconfiar, onde já se viu um verão durar para sempre?
Antes que ele fosse embora sem avisos, nem telefonemas de despedidas, e o frio voltasse mais forte do que nunca, sem ao menos perguntar se era bem vindo,comprei passagem só de ida para um lugar onde a única estação é o inverno, onde o verão e suas promessas de felicidade eterna passam longe, e parti.
Melhor um inverno, que apesar de triste e vazio, esta sempre presente, do que se arriscar a um verão que tão rápido quanto vem, passa.

Larissa Castilho Lemos

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Autocontrole

Respire novos ares,mude a música,dance em outro ritmo,saia dos bastidores,inverta o papel,a história é sua,o diretor e protagonista é você.
Não se deixe em segundo plano,saiba seu valor,conquiste seu espaço,trace objetivos,invista nos seus sonhos.Não espere acontecer,faça acontecer.
Desligue a TV,levante do sofá,tem um mundo inteiro lá fora só esperando para ser conquistado.
Aceite as consequências, responda por seus atos.Fique,saia,volte,mude a direção quantas vezes for preciso.
Guie seu destino,imponha seus limites e não se esqueça:A felicidade tem pressa e quem está no volante é você!

Larissa Castilho Lemos

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma hora passa

É o pior sentimento do mundo, é não ter em quem colocar a culpa por que a culpa é única e exclusiva minha, só minha.E eu achando que estava andando no caminho certo,quando na verdade, estava de encontro com o abismo.Foi horrível, doeu muito , ainda dói.Bom pra aprender, é o que dizem.
Aprendi, da pior maneira possível eu aprendi. Que ouvir os outros ajuda, mas, não se ouvir,só atrapalha. Que imaginar a verdade te cega para a realidade.Que encontrar soluções é fácil ,até o dia em que você precisa de uma. Que tentar concertar piora tudo.Que depois que passa, a gente chora. Que mentiras sinceras são bonitas só cantando.
Esses erros pelo menos eu não cometo mais, vão vir outros claro, é da natureza, mas dai já é outra historia.
No mais,continua tudo na mesma, dormindo, acordando,vivendo. E por mais que pareça tudo sem sentido agora, uma hora passa, sempre passa!


Larissa Castilho Lemos

domingo, 15 de agosto de 2010

Última conversa

Foi em um dia daqueles em que nada acontece que as coisas resolveram acontecer, naquele justo dia em que eu não queria nada diferente do que tinha,nenhuma mudança, nada, absolutamente nada, você, como sempre do contra, resolveu querer.

-acho que a gente se perdeu na estrada.
- Já eu, acho que você, de tão distraído, me perdeu no caminho,mas só se deu conta disso esquinas depois.
-Você nunca entendeu, meu jeito ás vezes distante de ficar presente.
-Entendi sim, entendi que você estava sempre de portas fechadas,até abria a janela, mas eu só podia ver, nunca entrar, e nos dias de chuva, quando eu mais precisava de abrigo, nem a janela aberta encontrei.
-Não é assim, você sabe que não é, eu faria e ainda faço tudo pra te ver bem.
-O teu tudo é muito pouco pra mim.
-Com você assim, na defensiva, essa conversa não vai chegar a lugar nenhum.
-É esse o ponto,eu não quero que chegue em lugar nenhum,quis muito e por muito tempo,mas remando sozinha o barco não saía do lugar, o remo estava do seu lado era só empurrar,mas você preferiu cruzar os braços.Nessa altura do campeonato você vem falar de chegar em algum lugar? agora são os meus braços que estão cruzados.
-Você realmente quer isso,por ponto final numa história pela metade?
-O final foi você mesmo que escreveu,e já faz tempo.Queria amassar, jogar fora e começar a escrever tudo de novo, mas não da, a historia é escrita uma vez só, e à caneta, não da pra corrigir.
-Não queria ficar gravado em você como uma lembrança ruim.
-E não vai,não querer mais não quer dizer que eu não goste, ainda gosto, e muito, é melhor acabar assim do que continuar, vendo esse sentimento acabando aos poucos, até que não sobre nada.
-Não sei o que falar.
-Não é preciso.
Tiro do bolso um papel pequeno e amassado e deixo na mesa,sem mais despedidas vou embora.Você permanece sentado,com os olho fixos no bilhete lê:

"Eu quis muito sentir tua presença todas as vezes que você só fez estar ali."


Larissa Castilho Lemos